Profissionais da rede estadual, Institutos e Universidades Federais podem aderir ao movimento na próxima semana
Após assembleia realizada na quinta-feira, dia 4 de abril, em Florianópolis, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte/SC) decidiu pelo início de estado de greve com possibilidade de paralisação da categoria a partir do dia 23 de abril na rede estadual de ensino.
O Sinte tem tentado dialogar com o governo desde a posse do governador Jorginho Mello em 2023, cobrando a defasagem salarial enfrentada pela classe. Sem sucesso nas negociações, após várias tentativas, a primeira assembleia de 2024 decidiu pela greve, que será iniciada em 23 de abril caso as demandas não sejam atendidas, com a participação de mais de 5 mil profissionais do setor na Praça Tancredo Neves.
Na Universidade Federal (UFSC), o movimento começou em 11 de março, com a paralisação dos técnicos-administrativos. Os professores não aderiram ao movimento.
Já no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), os professores e técnicos paralisaram as atividades na terça-feira, dia 9. No Instituto Federal Catarinense (IFC), servidores estão em greve desde 9 de abril.
Na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), os técnico-administrativos estão de greve desde 18 de março. Os docentes não aderiram ao movimento.
As demandas da categoria são focadas no reajuste do piso salarial e na valorização da carreira. Entre as reivindicações específicas estão a aplicação do reajuste salarial em todos os níveis, a reestruturação da tabela salarial, a revogação do desconto de 14% nas aposentadorias e a garantia de hora atividade para todos os professores.
Em Concórdia, algumas escolas estaduais já tem cartazes informativos e mobilização de professores visando a paralisação.
Por Rosilene Fochesatto/OJ
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