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Campanha Novembro Azul: prevenção por amor à vida

Saúde do homem é destaque neste mês de conscientização e prevenção ao câncer de próstata

Campanha Novembro Azul: prevenção por amor à vida

Ocorre neste mês a campanha nacional Novembro Azul, dedicada exclusivamente a saúde masculina, principalmente de prevenção ao câncer de próstata, doença que está entre as que mais matam os homens no mundo se não tratada corretamente. De acordo com profissionais da saúde, um dos assuntos mais delicados de falar é o autocuidado e prevenção, principalmente ao toque, considerado um dos diagnósticos mais precisos.
É inevitável citar a campanha Novembro Azul sem falar do câncer de próstata. A doença, se descoberta e tratada precocemente, ameniza os traumas do tratamento. O exame do toque é o principal, mas vem carregado de preconceito e medo pelos homens, já que a falta de informação em muitos casos e a vergonha em admitir que fez o exame, costuma trazer complicações no quadro clínico. Mas, com o diagnóstico precoce, as chances de cura são de 90%.
Dados preocupantes

Conforme os dados levantados pelo Ministério da Saúde, o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer que mais mata homens no Brasil, e estima-se mais de 70 mil novos casos por ano. De acordo com os últimos levantamentos, relativos ao ano de 2018, foram 15.576 óbitos. Para piorar a situação, a pandemia reprimiu a procura por exames preventivos e entre 2019 e 2020, a queda foi de 21% nas biópsias e 27% no exame de sangue, o PSA, que auxilia os médicos no rastreamento do câncer de próstata.

Exames

A recomendação da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) é “que homens a partir de 50 anos procurem um urologista para discutir a prática e a realização da avaliação. Aqueles com maior risco da doença (história familiar, raça negra) devem procurar o urologista a partir dos 45 anos. Os exames consistem na dosagem sérica do PSA e no exame digital retal (toque), complementares para o diagnóstico, com periodicidade anual”.

Fatores de risco

Importante ficar atento aos fatores de risco para o câncer de próstata, e procurar acompanhamento médico de prevenção.
Entre os fatores está: idade (cerca de 62% dos casos são de homens a partir dos 65 anos); histórico familiar; raça (maior incidência entre os negros); alimentação inadequada, à base de gordura animal e deficiente em frutas, verduras, legumes e grãos; sedentarismo e obesidade.
Sintomas

Os sintomas aparecem na fase mais avançada e o paciente começa a perceber que há vontade de urinar com urgência; dificuldade para urinar; necessidade de levantar várias vezes à noite para ir ao banheiro; dor óssea; queda do estado geral; insuficiência renal e dores fortes.

Por: Odair José Paz/OJ

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